quarta-feira, 20 de janeiro de 2016


HISTÓRIA


Na era electrónica
desabafam gritos silenciosos
pelo fracasso da bomba atómica
ou pelos dias escassos.

Famintos de fome, de cólera,
desamparados combatem a fúria
da Natureza rodeada de alegria
nas leis da hipocrisia;
sem ajuda Humanitária
ou Solidária. Confidencial
história abstracta
nos jogos arbitrários transcendental.

Julgam ter sonhos
de um rico ou de ser alguém
neste cruel mundo de espinhos
urbanizados, que vêem a não ser o além.


LIVRES PARA MORRER


Já não quero um dia bom,
também não, um dia mau,
não me interessa para onde vou,
apenas quero partir numa nau.

Em busca dos dias
imagináveis que colide na imaginação,
quero partir, já não quero ser dádiva
de um tubarão.

Ouvir a minha voz
para me sentir feliz,
quero ouvir o eco veloz
que caminha a dois sóis.

O grito da borboleta
senti-lo numa ilha deserta
como não estivesse à alerta
no dia em que desperta.


CONCLUSÃO


Quero partir para a terra
dos desconhecidos
onde ninguém repara
como nós somos.

Sair desta ilusão
perpetuada e rodeada
sobre a alçada da conclusão
quero partir deste mundo.

Em busca de um lugar
onde me possa imaginar
sem o absurdo olhar
que me faz interrogar.

Ser independente
da minha vida inocente,
estar a onde depende
a conclusão independente.


RETORNO


Sou feliz nesta dádiva da Natureza,
receber os lugares mais hostis.
Como é bom sentir a água; a sua pureza;
percorrendo o corpo sob o som dos Pixies.

Viajando no tempo ácido, alucinado,
resistir ao cavalo das armaduras
que galopa sereno por entre as bravuras, desalinhado
sermão por entre a soirée côncava.

Saltar de imposto para imposto
declarado pelos capitalistas o rendimento mínimo.
Sufocados pelo oxigénio das árvores que implantam
sacrificando a vida para o próximo.

Desejo solitário que me invade
sobre a imortalidade excêntrica
no qual me acaricia com um olhar de suspense.

Excelentíssimo patriarca:

te desejo que sejas milionário,
que te ilumine de exuberâncias,
e, possas ver, vezes sem conta, o extraordinário
pôr-do-sol nas Canárias.

E três urras a Portugal
aos que não juraram bandeira
não dando prejuízo a Portugal
conquistando em terra algum a bandeira.

Sobrecarregado no círculo vicioso
sinto-me omnipresente, olho em volta,
e pergunto: -O que é que há de mais precioso
a não ser a sobrevivência nativa?


NAVEGANDO


A cassete rola
consumindo noites
de êxtase, de loucura,
de solidão ausente.

Alcoolizado e satisfeito
sai em busca de um novo dia
como a vida deixou para todos;
contornando quem concilia.

Navegando no tempo
espairecido e distante
em fúria de um modo... contempla
sobre a instabilidade da arte!

Predominado solitário
no local nativo
sem algum partidário
tornando-o comunicativo,
na esperança que façam
o bem, de pátria unida,
pedindo o número que calçam
na lei contida.

Em que o país oferece
milhões aos irmãos
para que não morresse
aos olhos do país nativo.

E o povo paga
com imposto
da Alfândega
do Estado impoluto.


CONTORNO


Somos rotulados no
percurso da nossa
vida longínqua,
mesmo que mude de opinião.

Nunca se chegará
ao bom senso
de que a paz será a glória,
globalizada pelo consenso.

De mãos erguidas
eleva-se uma nação,
de mãos dadas
espalha-se a globalização.

Rodeado de ditaduras
extra conjugáveis,
projectando imagens distorcidas
sobre a ilusão da verdade,
subscrevendo imagens
em que vale à concorrência,
emitindo vozes
que conduzem às aparências.

Revoltados no silêncio
de uma floresta urbanizada
transparece em si o aparício
conduzido na cavalgada.

Bebemos a água pura
dos diversos rótulos
transformando-nos de figura
dos já diversos "ídolos".


SUBLINHADO


O luxo permanece ausente
vagueando por entre rios e cascatas
deslumbrando a variedade
de flores e borboletas.

Por entre trilhos desconhecidos
anda-se perdido em busca
pelo que rodeia, por todos
já desconhecido, recordar é a sua busca.

Obscura na frente
gerado no "sistema
humano" dando uma hipótese,
limitado aos limites do prisma.

Levaram-Na por entre a alvorada
com máquinas de ferro,
sequestraram-Na, arrastaram-Na
para a terra que trabalha o "preto".

Perdeu-se o sentido aventureiro
intermitente pelas grandes caminhadas
a pedir por socorro ao curandeiro.
Agora sublinhado ao poder das candidaturas,
vê-se obrigado a trabalhar pela destruição
que supostamente seria a sua vida,
rendendo-se à sobrevivência da corrupção
reinada com a disputa pela comida.

Iludidos ou roubados;
unidos pela futura pátria
como seres "educados"
nas leis do homem branco.


CONVALESCIDO


A nossa vida está por uns tostões
quando podia valer uns milhões,
por trás de um sorriso
ocultam-se traumas, a hipocrisia.

Duma pátria de amores indiscretos,
pela multidão dum olhar solitário,
reagindo às convergências que se dirige
à decadência que reside.

Não somos donos de nada
a nossa vida está hipotecada
pela sobrevivência
sobre o espelho de uma aparência.

Sentimos-nos inseguros
a tremer por dentro
das bombas políticas
dos aliados amigos.

Cidadão aliado de uma pátria
que não gostamos de ver criativa,
esculpida pelos mísseis
controlados por megabytes.

Digam-nos a verdade baseada
por um futuro renovado
de ideias políticas
por entre trilhos, as montanhas.

Não temos acesso ao confidencial
do sistema fatal
reunidos pelo consumismo
do P.S.D. e do Socialismo.

Sem nome, sem rosto,
anunciado por uma voz alta
chega através da escuridão
confraternizado num oásis de solidão.

Desesperado e desvanecido
vê o Mundo a morrer aborrecido
pelos anos que nunca mudou
ao seu olhar; circundando
uma cerca dos seus rebanhos
onde pastam na terra dos ricos.
Renderam-se como (es)cravos
para representações do Estado.

Como podeis vós esgotar
o qual seria inesgotável a forma de amar,
por entre fronteiras
em que faziam as fogueiras.

Imaginem se não houvesse nome,
se não houvesse o prenome,
as palavras que nos fazem compreender
as formas do prazer.

Se não houvesse nada
para além da manada
distante e perdida
no labirinto convertido.


TRANSPARECENDO


Controlado pela competição
segue nas pistas diversas
da sua conclusão
com as pessoas dispersas.

Fatigado no ritual sistema
desaparece ao olhar curioso
que resolvia o problema
de nós sermos um ciclo vicioso.

Por bares, bibliotecas, bingos,
sem saber o que me espera
absorvo a vida dos pingos
que contorna a esfera.

Circulado por um mundo
de gostos, de opiniões,
ocultadas no abstracto
de gerações para gerações.

Limitando-me à concorrência
fragilizada ou forte
devido às aparências
que iludem a água da fonte.

Rodeiam-me várias culturas
de raízes nativas
clarificando-me as torturas
nos aspectos conclusivos.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015



    Este conjunto de poemas foram reescritos atualmente, senti que ao reescrever podia ter o mesmo sentido original numa forma mais elaborada, estes poemas foram dos primeiros livros da minha autoria e agora publicados.
    Tenho o prazer de divulgar mais um conjunto de poemas escritos por mim.

    Boa leitura.



UMA PORTA DESCONHECIDA


Entrei num edifício
subi as escadas
estava algo nas minhas costas
uma porta do fim e do início.

Bati três vezes
lá do fundo surgiu uma voz
a tentação é de todos nós
chama as fraquezas tenazes.

Pensei, Pensei, Pensei.
Abri a porta, entrei.

Sem saber o que ia acontecer
no outro lado da porta
se era o sonho que desperta
ou o pesadelo de morrer.

Continuei a andar sem ver o fim
com a curiosidade da curiosidade
que me espera por toda a idade
de abrir e passar ao lado do que senti.




PRISÕES


As prisões estão cheias
de pequenos foras-da-lei,
estão cheias as cadeias
o juiz julga como é a lei.

Se criassem coffée shops
baixaria a percentagem dos carentes
baixaria os centros de reabilitações
não haveria tantos delinquentes.

As drogas circulam nas farmácias
que é propriedade do Estado,
isso, não solicitas
porque é para o bem do povo.

Preso devia estar o Governo
pelas drogas que ele legaliza
deixando famílias sem governo
ou pelas leis que ele idealiza.





CORRE COM A CONCORRÊNCIA


Tua teia
é a sobrevivência
da tua ceia,
com a concorrência
dos teus predadores.
É a lei da sobrevivência
dos grandes consumidores
da tua existência.

Na lei da sobrevivência
o mais forte é que vence
na luta da tua concorrência
no reino a que pertence.

A tua independência
é a falta
da preponderância
da tua malta.





OLHA NO OLHAR


Existimos
ou não existimos?
Somos
ou não somos?

Responsáveis,
somos nós
através
da colisão de vocês.

Esta vida é uma droga
não sei se me viro
ou se me deito agora,
vivo enquanto sou vivo.

Sou só eu
não existem réplicas
apenas coincidências do meu eu
daquilo que me replicas,
teu olhar reflecte
no meu olhar
sou o exemplo que não me afecta
tu é que te afectas no meu olhar.





ABUTRES


A dor que se sofre
de ser espiado
mais vale ficar dentro do cofre
para não ser picado
pelo abutre que anda aí
a perseguir o teu caminho,
quer vás para aqui, ou para ali,
vem sempre seguir o teu rastinho.

É uma tristeza
uma pessoa não andar à vontade
e para onde vai, vai sempre presa
com a sua contra-vontade.





NATUREZA COMPUTORIZADA


O deserto
é que me alerta
o mundo morto
mas tudo acordado.

Tens um bocado de confusão
mas não a confusão
do mundo industrializado
do Homem civilizado.

Tua vida é computorizada
pela Natureza,
não pelo Homem
que te consome,
teus filhos
são roubados
afim
do teu fim.





CONJUGÁVEL


A noite cai na cidade
o céu enche-se de estrelas,
no céu preto a lua floresce
ao longe os planetas.

O imaginário
ainda estão a descobrir
é louco quem diz o contrário,
o homem e o céu está-se a abrir.

Já nada é impossível
com as maravilhas da tecnologia;
já é tudo conjugável
com a sua lógica.





O ARTIFICIAL SONHO


Sonhos, sonhos,
o contrário dos meus
dão só desgostos
aos próprios e aos nossos filhos.

-Saio de casa que tomara,
por causa do hálito
meto a máscara,
não podemos estar em contacto
com o ar livre.
Mataram A inocente, já não existe
o oxigénio mas sim a queda livre
da poluição feita preocupada no presente.

Seremos o homem artificial
neste mundo imaginativo
fantasias que deixa de ser virtual
da mente do homem "CRIATIVO".





TRANSPARÊNCIA


O meu pensar
não é igual ao teu
mas estamos a pensar
em algo meu.

A tua concentração
dos pensamentos
é uma reacção
dos acontecimentos.

Estou a pensar no vazio, surtiu
tudo o que está à minha volta,
existe, ou, já existiu.
Solta o instinto do inconsciente, solta.

O imaginativo das tuas ideias
usa a criatividade para fazer
somente as tuas ideias criativas
no fechar de um capítulo bendizer.

O que tenho guardado
realizo os argumentos
não sou obrigado
a esconder os sentimentos.





PAZ NA GUERRA CIVIL

1

O povo sofrendo das promessas em atraso,
revoltaram sobre os direitos prometidos.
Saíram à rua, contra a lei, dado como revoltoso,
insistem em insistirem a justificação dos erros.
A resposta que tiveram foi:
-"Tudo a dispersar, senão, temos que usar a força",
e lá vieram os camiões de água, a cavalaria e o exército
o povo começou a atirar paus e pedras mostrando a raça
os polícias ripostaram com gás lacrimogéneo e balas de borracha.
O povo assustado fica calado, mesmo havendo democracia
neste estado político representado nas disputas pelo crachá
pedindo a esmola da contribuição de uma vida de represália.
Somos uns miseráveis que não valemos nada e de muito valor
revoltado no meio da corrupção que não queremos viver
como roubados sem direito a apresentar queixa de sermos roubados
o estado do governo foi à falência sem ver os remoinhos.
Junta-te a nós, se queres viver sobre os direitos e deveres
junta-te a eles, se não os consegues vencer nos teus renderes.
Afasta-te de nós, se não queres ouvir a força das palavras
afasta-te deles, se não os consegues mudar os teus prós e contras.




INFILTRAÇÕES HUMANAS

2

Vivemos num mundo de infiltrações,
que ainda não sabemos as identificações
quem são os actores e os figurantes
mas já sabemos quem são os prestantes.
Entram no baile de finalistas em novo
com a máscara dada pelo Governo
de finalidade de conquistar a melhor máscara
o dinheiro transforma a pessoa noutra.
Para tua informação poder capital é ganância
quanto mais faz mais quer fazer ter relevância
os segredos estão expostos como segredos do Mundo
referências das organizações de uniforme vincado.
Mas para quê se nunca consegues ter o Mundo
nem o tempo suficiente de viver no sub-Mundo
surreal de uma verdade, de conspirações,
apresentada ao juiz do futuro das revelações.
Porquê é que nos estás a pôr caracterizada
para criarem uma inteligência auto-monitorizada
 inventando inventos por cada vida que nasce
o anterior já não é actual para o seu floresce.
Dão-nos entretimentos ilusórios abafadores
de outras conversas como supostas observações
no desenrolar do passado como chegou aqui e ficou
perigoso de descobrir os segredos de quem mascarou.





MATÉRIA-PRIMA ALIENÍGENA

3

A lei é o progresso. Evoluem sem responder
se é da quantidade, das ambições, do poder,
que oprime a voz do povo com liberdade de saber
a forma arbitrária do seu futuro que quer aprender.
Jesus morreu e ninguém sabe quem o matou, fomos nós,
o Povo, por achar que ele tinha mais poder sobre nós,
apenas transmitiu um testemunho para uma vida melhor.
Nós estamos a auto-destruir num planeta construtor
por uma vida confortável, de luxo, sem valores,
ignorando os físicos, os escritores, os historiadores.
Apenas são uns meros loucos sem lei e ordem
livres de si mesmo abandonando a suposta camuflagem.
Viver em tribos territoriais com um chefe da tribo
em que ele dependessem da inteligência do sobrevivido
com o seu esforço às garras da Natureza a distinguir
a sua força a clarear com o possível que aprende a destituir.
A nossa presença está-se a apagar num mero Planeta
de vida inocente e indefeso às mãos do capital aristocrata
extraindo quantidades industriais para o consumismo
de uma só fonte que oferecia a sua riqueza sem fanatismo.
Alienígenas perdidos no tempo no país civilizado
em que o artesanato por dez vezes mais é vendido
o Mundo está dividido em dois territórios:
o do capitalista e o território escravizado pelos povos.





PUBLICIDADE

4

Estão a explorar a palavra de Deus
como logótipo da indústria comercial.
As pessoas de tanto sofrer dizem "meu Deus"
quando precisam de ajuda no seu espiritual
vêem as pessoas como inimigas no chegar
fazem crer no mal apoderado no interior;
tornam-se bondosas quando estão a deixar
a esmola e a dizima dando o seu valor.
Transmitem uma esperança divina ocultando
a finalidade do dinheiro dos fieis generosos.
Quando acaba a reunião de ilusão do bem encenado
o bem e o mal fomenta a vida feita de imprevistos
de guerras, de fome, de doenças produzidas
concebidas pelo Humano habitado onde nasceu
solitário no Universo que o modificou de mudanças.
Somos todos culpados por basearmos por quem escreveu
não deixamos a palavra ganhar vida de indefesos
perante o respeito superior obedecendo mesmo contra
numa religião de mortais por cima passam de outros
para no céu estarem mais perto com a fé prometedora.








REMORSO PESSOAL


Morreram milhares de vidas humanas
o sangue fica marcado nas memórias
o bombeiro apagou o sangue derramado
nas ruas da guerra onde é combatido.

Não resta alegria para com os refugiados
os que sobreviveram deixam tudo e todos
a notícia faz a audiência no global
da revolta de um país de remorso pessoal.

Fartos de serem perseguidos de um regime
autoritário com o poder absoluto de ar de riste
alimentando os predadores da supremacia
sê livre da tua moral sobre o lado da inocência.

Desalojados sofrem com a tranquilidade
de estar vivos num outro lugar distante
deixaram a vida começaram outra esperança
com a moral que trouxeram de lembrança.


quarta-feira, 19 de agosto de 2015




VIDA NOS LIVROS


Não escrevo só a minha vida nos livros
existe vida física no global da história
começa no nascimento até à memória
deixada por entendidos formas de estudo.
Esquecido dado como boémio e abstrato
num estilo de vida de uma personalidade
o que deixou será a ideia da subjectividade
ignorado ou outro rótulo no seu mediato.
Penso no valor da vida a morte será
mais valorizada enquanto for vivo
imortal presença lembrada no criativo
solitária moral pelos dias que expandirá.





RECREATIVO


Preciso de algo recreativo nos tempos livres
refazer algo criativo com os tempos modernos
acompanhar a evolução imaginativa sem limites
com o medo solitário de ser o único em todos.
Serei eu esse ser no atual eterno imortal
nesta vida nascida de futuro incógnito no Mundo
podemos ser quem quer que seja temperamental
construindo as armas na defesa para o conquistado.
Lutamos em descobrir quem somos e o que fazemos
no mistério cerebral progredido no entender
no começo da existência estudada nos seus rastos
compreender o incompreendido de um saber.
São as loucas vidas mais tarde são génios natos
estou neste mundo em que rotularam-me em ser
eu sou eu nasci e aprendi a ser percorri mundos
na descoberta da imaginação no descobrir do ser.
É a minha pessoa que existe num mundo incógnito
não procuro o compreender mas a verdadeira união
entre mim e o entender do meu escrito transmito
nas diferentes opiniões no compreender da divulgação.





VALOR EM SER


Em tempos de crise o predador sente
os abutres comem a carne podre
deixando a morrer no deserto longe
para os ricos não verem quem morre.
Inauguram projetos de riqueza
pensando no rico feito pelo o pobre
rosto modificado para quem é a certeza
espera o momento de outra sorte.
Torcer o braço não faz a união objetiva
a união é a desigualdade de prós e contras
ajudando a encontrar a divulgação sentida
de igualdade respeito pela forma das pessoas.
Respeito pela pessoa que somos na sociedade
viver é fazer a diferença para com outro dia
sinal de esperança no surgir da finalidade
se compreendem os rascunhos que sentia.
É a minha crença de mistério escrito
em que a vida demonstrou e fez compreender
nos diálogos silenciosos talvez me repito
nos pensamentos que procuro entender.
Sinaliza quem fez numa identificação própria
deixa o seu marco de como pensa em ser
na tonalidade apreciada na multidão que cria
projetos de riqueza de diferente valor em ser.





V.I.P.


Very Important Personal não sou
não estou na lista digo com um sorriso
sou um cidadão comparado negou
o estatuto de figura pública inciso.
O luxo rouba o conforto e bens materiais
nos impostos nas taxas adicionais
soma gerida com números ficcionais
emitida em dinheiro vivo títulos e mais.
A dívida recupera na diferença dos juros
reembolso responsável por cada órgão
dívidas espalhadas pelas terras de outros tempos
quem vem diz que nunca será ladrão.
As notícias aparecem com novidades de caras
explica-me a razão de não estar no lugar
talvez a prestar declarações aos jornalistas
famintos de informações claras e de confiar.
Compreendemos que a economia é variável
crise disparada sem parar de ter especulações
que ninguém entende como mudou o impensável
dos governantes e ministros elegidos nas eleições.




CIDADE DA VERDADE


A entrevista passou na televisão
foi de conhecimento público
a informação foi fuga de informação
manipulação de censura ouvido.
O acesso à informação regista história
desde a criação ao atual inovador
outras secretas num núcleo aliado à hilária
o conhecimento dá a saber para o exterior.
Seja quem foi mestrado ou simples cidadão
como sabe quais os crimes mais graves
na investigação secreta na proteção da nação
já não sabe distinguir de quem vem as greves.
Os impostos e as taxas, de cortes e o direito
faz sair à rua não importa quem é
talvez seja melhor esquecer com o protesto
ninguém abandona a cadeira de quem é.
Os anos acelera o tempo deslocado no agora
a história é velha contada por um velho
em que os meninos fixam os olhos na fogueira
ouvindo as palavras ditas por cada conselho.
A nossa cultura nacional e pessoal foi a aprendizagem
numa vida com a idade recordada de saudade
tendo o conhecimento que foi ele na viragem
numa sociedade concentrada na cidade da verdade.


terça-feira, 18 de agosto de 2015




LUGAR VAGO


Fizeram-me na pessoa que não sou
nasci numa infância inocente
ser adulto é mais duro de ser verdade
na liberdade de escolher quem sou.
A proposta mantém-se no dia-a-dia
nas pessoas que cruzamos por entre idades
só os corajosos permanecem valentes
de mudar o exemplo vivido com a miséria.
Espíritos livres presos no bairro social
excluídos da sociedade sobrevivem com o apoio
da caridade que bate à porta para um refúgio
tirando das ruas os sem-abrigos por formal.
Não necessita de um apoio, mas sim um trabalho
que sustente as ajudas de uma família carente
pobre fome que alimenta barrigas na enchente
na conta bancária que divide o baralho.
Tudo quer ter uma vida melhor com o seu posto
queres quando estás lá, dura até durar
alterando o sistema de um controlo a apertar
com a proteção da máscara do Governo alterado.
Estás mal, sai da dependência da vida dependente
de uma rotina que nada passa em deixar algo
para trás e andar em frente procurar um lugar vago
como sou, como fizeram-me em ser na vida inocente.





TROCO


O que é que tu sabes que eu não sei
de outra informação oculta ao público
gerando manifestações quebradas contra o rei
de um país conquistado num regime monárquico.
Nas raízes da cultura há uns contra outros a favor
o ontem deixa saudades de viver, o presente
apenas um dia de voltar a recordar o repor
no mundo de cada pessoa sonhadora permanente.
A ganância tornou-se maior enfraquecendo o fraco
cada vez mais num regime de pensamentos radicais
não interessa a precisão do necessitado do troco
da fatia financiada de poucos recursos a valer mais.
Somos peões jogados conquistados no desenvolver
na viragem do século arquivado na história
tudo o que o poder inferior for capaz de fazer
os superiores assistem com a possível artilharia.
Defendemos um país que nos tira tudo até a liberdade
estamos presos e sem direito a expulsar o rei
com a defesa da artilharia de respeito que obedece
numa nula estatística referente ao valor que respeitei.
Jogadas num círculo preso na jaula das leis obrigatórias
alimentando os predadores dos predadores do gigante
sem a semente do feijão para ir até ele e fazer perguntas
se merecíamos isto para o seu benefício pretendente.





ORIUNDO


As pessoas são raças
mudando a cor da pele
num lugar diferente
por culturas associadas.
Pegam numa contradição
com o pretexto de não gostar
ou não ser igual ao amar
no global da história de uma nação.
Entre culpados há inocentes
também culpados à nascença
num país sem semelhança
fazendo justiça nos reféns.
Fronteiras, territórios, países
conquistam o ódio pelo Poder
de uma influência a combater
na recruta entre vidas e mortes.
Lutam pelo um líder prometedor
temidos por uma pior situação
temidos pela falta do pão
quem sabe onde ficou a sua dor.
Vida cambaleante entre o Mundo
procurando que a sua cor seja igual
por onde é identificado no formal
mostras sempre de onde és oriundo.





UM DIA FOI ELE


O povo vive reprimido
o poder fica envergonhado
por tantos anos enganado
por tanto acordo punido.

Os caminhos estão presos
de modificar a estrutura
implantada nos partidos
unidos e uniformes de ditadura.

A liberdade foi "roubada"
com a crise na condição
de ter uma vida libertada
de seu espírito abandonaram.

Alma vazia de olhar vazio
já não sonha a sua vida
perdeu o comando do búzio
o seu coração enche-se pela oferenda.

Vive na dúvida se vai ter
espera que se lembrem dele
dorme excluído do carácter
que um dia foi ele.





PODER CAPITAL


A televisão monitoriza a personalidade
filmes, entretimento, informativo,
de uma opinião Governamental imperativo
capitalismo programado numa informalidade.
A notícia, a ficção submerge do inverter
na mudança da continuidade dos dias de hoje
eliminem quando sobra o mais desejo
a política é notícia de uma notícia de torcer.
O capitalismo contribui com o governo do país
movimentam o título, o empréstimo, os juros,
penhorado na ajuda de mãos abertas aos euros
variando a inflação do valor perdido na cicatriz.
A sociedade acredita na lógica de esclarecer a dúvida
movimentada num labirinto de encontrar a verdade
num rasto passado por cima da lei, da ordem, da lealdade,
em obter o máximo de valor numa constituição achada.
A riqueza e a pobreza movimenta a política real
dentro dos acordos lucrando com as ajudas
jogadas como sustento e não autossustentadas
por recriação própria paralela ao poder capital.





RAÇA HUMANA


Uma pessoa é um número aparente insignificativo
que não damos o valor estimado e apropriado
ao seu valor que pode alterar o motivo
de modificar o conhecimento desconhecido.
Mentes surpreendentes escondidas, perdidas
no meio da multidão na terra do fim do mundo
ninguém sabe se há ou já houve as demandas
para este nosso espaço de proteger o concebido.
Despertamos os hábitos futuros para melhorar
o civilismo na próxima etapa de ficar diferente
melhoramos a novidade de um gesto a gostar
modificações consecutivas para estar mais aparente.
Movimentamos com as mudanças a cada momento
retiramos a opinião de como foi e de como vai ser
somos livres na procura de um gosto de um aspeto
sendo uma observação, um alerta para alguém entender.
Entendemos que a raça humana é a superior comparada
somos meio mundo a destruir e a construir ambições
com o olhar ao dinheiro, tudo custa à volta da propaganda
numa área, numa capital, num continente de ligações.
Enquanto houver política há ligações dependentes entre si
estamos presos o além não trás tantos sonhos como ilusão
a fronteira é uma surpresa não sei se volto por onde parti
parado morro de fome dentro da pobreza visitada na eleição.





ATUAL PREVENTIVO


Com a ignorância fazemos
o desprezo dos hábeis gestos;
quanto maior for a equipa
maior é a força de chegar à meta.
São as forças de um vencedor
de pouco perder em todo o valor
fustigamos as costas de uma vida
para um império político embaraçada.
Os Governos foram os mesmos
P.S.; P.S.D.; de onde vieram os erros
venderam o património nacional
e a dívida a ceder o posicional.
As estatísticas são uma sombra
decorrentes a uma fase outrora
o atual seja o resultado relativo
à diferença de um atual preventivo.
Somos a soma de mais um
que emigra, que mudou;
somos a soma do outro
que está desempregado no futuro.





O POBRE FAZ O RICO


Corrupção, guerra,
racismo, pobreza;
defendem os interesses
com "podres" alheios.
O lucro vem da movimentação
nada pode ser igual à nação
da confraternização, da paz
concentrada da humildade eficaz.
Estando dentro das teias
organizadas por prismas
ilusórios de melhor futuro
inquebrável de tudo ser puro.
O Mundo puro é difícil de existir
o dinheiro deixava de existir
a saúde permanecia em existir
a mentalidade revolta-se em existir.
Sendo programado num ciclo vicioso
manipulado num sistema rigoroso
de raízes permanecentes adornadas
de avançadas perícias estudadas.
O atual desvenda o velho passado
na verdade admirada no longo tempo
que foi montado de códigos secretos
da elite da hierarquia dos hereditários.





VERDADE APROXIMADA


Truques paranormais escondiam a verdade
a verdade que mentiram com as existências
nos acontecimentos de cada mito das semelhanças
percorridas até ao presente de que serve presente.
Atos novos surgidos no decorrer em cada vida
as missões existem em cada pessoa imortal
fazendo parte no existir neste tempo intemporal
abreviando o conjunto do saber em cada batida.
Servimos de observatório às dúvidas e certezas
que nos influenciam no meio ou no mais em crer
numa ideia construtiva informada para um ser
admitindo as suas dúvidas e certezas nas letras ligadas.
A existência deixou-nos verdades e mentiras
na História deste Universo distante no bem das pessoas
que entende o bem e o mal submetido nas boas
reinada por um esquadrão protegido nas palavras.
A lei é a verdade aprova a culpa do crime
a justiça é a lei a prisão é a recusa da sociedade
o dinheiro é o Poder; o momento é a vivacidade,
o país é o monumento o ponto de um regime.
A informação submetida como programa
de que só querem transmitir ignorando o global
na História do meu país que ensinaram uma moral
transformada nas décadas de uma verdade aproximada.





REVOLTA IDEAL


Somos cidades ambulantes clandestinas que nos mudam
o pensamento inovador existente
dentro de uma pessoa em que respiram
para viver na construção no seu pretendente.
Somos mundos diferentes para uma evolução
de verdades e mentiras fazendo o futuro
de descobertas diferentes no real e na ficção
acompanhados pela evolução sem sentido seguro.
A evolução obriga a segui-la cada vez mais
exige presença identificada para vigiar
os olhares apontam como alertas sociais
protegendo a soberania de críticos a apontar.
A voz só é ouvida como força de uma revolta
nas articulações de cada sendo sempre o ideal
fracos, fortes, ideais na procura da conquista
do Centro do Universo ser a dúvida new deal.
Segredos misteriosos não divulgados por certo
segredos convertidos não prioritários por certo
segredos revelados na incógnita de uma raiz.
Mundos de segredos cruzados na nossa frente
divulgados agora em praça pública paralela
a outra com parecidos fundamentos aparente
no olhar os códigos no subir numa ruela.





CLASSES E PERSONALIDADES


Secretas sociedades espreitam-nos
encontram-nos no cruzar dos caminhos
escutam-nos para lá do horizonte
descoberto na mais história distante.
Vivemos num Mundo que não podemos
saber mais com os outros herdeiros
de uma hierarquia com graus de estatutos
a posição demarca quem são os mais astutos.
Guardando um lema de aliciante e reservado
num círculo de juramento e lealdade confiado
funcionando como um jogo de xadrez pelo trono
do seu movimento de pretensão do diácono.
Girando na religião, na política pela justiça do dinheiro
dos seus fiéis dando um valor e recebendo poderio
numa área que vai representando nas irmandades
pertencendo a todas as classes e personalidades.
Em troca um ritual fortificante para com a fé
de estar na correta existente e ser a cundefé
que escolheu entrar pela mais informação sábia
da mesma religião de diferente apego à lábia.
Quem são essas pessoas que vivem sobre a História
construindo marcos a serem seguidos na trajetória
da evolução de ser o Centro do Universo
de tudo isto sendo uma ficção escrita no disperso.





COMUNIDADES


As ideias adolescentes e pré-adultas
modificam para outro nível de maior idade
vamos adquirindo mais saber das normas
gerando o sistema de uma rotina, sucede.
Alinha que se transforma por esquecido
o hábito e o segredo passam despercebidos
nas ruas e travessas percorre o pretendido
informações e leis aumentam os prendidos.
Difícil vida nos caminhos escuros e iluminados
nesta incógnita de viver até quando cá estou
agora é a minha breve passagem de atalhos
de chegar ao fim que sabemos quem prestou.
A lua quer tapar o sol para com o orgulho
da sociedade esculpida por superiores
lutam pelo único lado de todo o mundo
com as diversas mentes de inovadores.
Descobre, estuda que não vem de agora
a supremacia das supostas verdades
defendida numa moral à igualdade poderosa
religião, política, futebol, negócios, valores.
Dinheiro dos escravos de cada comunidade
obedecendo sem lei que o protege, honesto
demais, levando ao cumprimento prestante
com o Poder dos superiores dar o dito.
Secreto grito sem poder abandonar
a raiva que sente das imagens obedientes
pacto de vida alimentada de sacrificar
os fracos a querer pertencer às comunidades.





O TEMPO DO MOMENTO DA IDEIA


O tempo é cronometrado com o sol e a lua
a estimativa resulta num dia de vida
num relógio pontual que diz a hora mútua
de uma idade somada predestinada.
O momento é recordado num dia lembrado
na alegria na tristeza por onde passou
em data de acontecimento recorrido
à memória quando nasceu e lhe modificou.
A ideia de que envelhecemos na rotina
de contar para amanhã de juntar mais outro
minuto, hora, dia, ano, século, que destina
a duração determinada pelo qual é duradouro.
O tempo improvisado concebido no concreto
para a soma de uma vida finita de tempo
resumido no lugar onde nasceu o rebento
do prosseguido em contar entre o contratempo.
O momento apaga-se na esquecida lembrança
de ponteiro solteiro na abreviatura de onde deixar
a forte descoberta de deixar a mudança
de não voltar a existir igual mas sim recriar.
A ideia descendente de um novo sentido
para a liberdade de uma geração intemporal
de mitos condescendentes de novo entendido
que o ano bissexto é um ato deformável.





EM


Aterrorizam-nos com supostas afirmações
e acontecimentos que um dia será a revelação
de que o Mundo acaba nas ditas conclusões
ao tirar do saco a probabilidade da opinião.
Terrorismo, asteróides, dilúvios, terramotos,
são componentes existentes no Mundo
com a existência do Homem predestinado
de um dia acontecer sem plano prevenido.
Apenas uma previsão incerta para o dia certo
com o medo de ser a extinção do Homem
o planeta Terra sabe quem fez o surto
da doença da tecnologia querendo a lavagem.
Novas espécies aparecem e desaparecem
nesta passagem de existir numa forma
de um ser vivo para a vida selvagem
o Mundo não quer ser por quem o doma.
A vida pode ser infinita sem o Homem
apenas o observamos e descrevemos
conforme a opinião de descobrir o em
de como será quando chegar os dias extintos.





DEUSES ANTIGOS


Os fósseis relatam a história da era antiga
somos compostos de uma descendência
de milhões de anos deixados à existência
descobertas do passado da vida incógnita.
O criador é duvidoso ao ser-vivo que seja
existe semelhanças que reclamam ser Deus
o distante não tem direção certa ao seus
crentes de um valor da vida em que deseja.
As religiões têm o seu adorador supérfluo
designando a fé identificada às crenças
e a vocação de acreditar nas suas palavras
de crer em milagres para um melhor futuro.
A Terra está cheia de deuses antigos
por cada designação de um elemento terrestre
protegem o fator de originar vida como mestre
dado como melhoria no contorno dos discípulos.
O começo da vida tem milhões de anos alterados
como metamorfoses de um corpo residente
mudam o constante improvável dizendo o presente
de um passado como comparação dos estudos.
O repetido transforma o perfeito dos vindouros
de uma lenda, de um mito, de uma religião,
os excessos volta à tona de um tempo que ligam
a uma camaradagem a um superior de louvores.





AÇÕES


Cada palavra faz um poema
cada poema faz um livro
cada livro faz uma pessoa
cada pessoa faz um futuro.
Com ações constroem-se
nas diferentes áreas diversas
por onde começa e desenvolve-se
a igualdade das várias culturas.
Aprendemos com outros métodos
de outras pessoas diferentes
o evoluído quer ajudar os fracos
bondade honestidade ao prestares.
Devolvemos o que nos ofereceram
a infância molda o coração neutro.
Tiraram-nos quando nos obrigaram
a lembrança memoriza o dia negro.
Somos feitos de tudo existente
e inventamos o desenvolver inteligente
a presença é próxima e tão distante
numa abreviatura formada da fase crescente.
O presente é imprevisto num esboço
acrescentamos um traço ao desenho
competimos com o passado espaço
por direito à vida lutamos o empenho.





COMPLEXO, REVERSÍVEL, ABSTRATO


O estado de espírito faz pensar em ser
é complexo, reversível, abstrato,
em expressar o que sente em ser
original pessoa a conhecer e aprendendo
a sua moral de compreender a vida
encontrada num lugar adaptado à força
de conseguir ultrapassar uma parada
onde seguem ao fazer história numa raça.

Descobre a tua árvore dar-te-à frutos
da terra nasce, da terra morre, a lutar
abre os braços na escolha de estatutos
no fluir da soma no decorrer de continuar
a aparecer resultados satisfatórios
no desencadear do progresso desenvolvido
no teu ser conquistador vencer os hilários
ao ver onde chegou e como foi surgindo.

Cada família tem uma história antiga
o segredo bem atribuído na educação
que te fez ser continuando quando és intriga
chegando à fase adulta de ter a reação
como cidadão responsável respeitando a lei
da sua pessoa no prescrever a sua história
do traçado deixado à sorte onde lamentei
se vai vingar nos seus prometidos na portaria.





ORIGINAL


A personalidade faz coisas diferentes
em corpos distintos de mente igual
cada pessoa tem a sua a sua vocação original
elaborando a sua vida em ser crentes.
Saudamos o orgulho que nasceu connosco
para lá do objetivo que nos fazia na esperança
damos a nossa força interior deixando lembrança
na outra pessoa que não procurava no saco.
Sorteamos o gosto de escolher em ser credível
na forma reservada pela frente de um imprevisto
aprendemos a resolver de modo que seja bem visto
na compreensão para um entendimento perdoável.
A civilização não quer andar de comboio a vapor
não sabe o Mundo apenas a Natureza e a Comunidade
não parte para outro horizonte de outra realidade
a sua casa está nas suas tradições e suor.
Construí-se uma Nação com sentido Cultural
na pobre Sociedade surgida de talentos natos
cada um diferente na transformação dos rostos
nascendo em tempos diferentes deixando o original.


domingo, 26 de julho de 2015



                           
                                                              TEATRO


                           DUAS ALMAS 

                           QUE FALAM

                                COM A

                                MENTE 


                                              (2005)

                                                       






(Em silêncio o "José" lê o jornal diário enquanto espera a sua mulher)




Maria - Que tal correu o dia?

José - Muito trabalho e pouco tempo. E o teu?

Maria - Tirando o trânsito foi bom.

(Entretanto o "José" acende a televisão)

José - O que achas sobre a importância das coisas. Não achas que a diversidade cria ambição?

Maria - Sem dúvida, uma ambição pessoal, quanto mais se aprende sobre a inovação o que vem detrás é monótono.

José - Aprendemos como tudo se transforma e imaginámos como ainda será, mesmo que não exista. Temos a ambição de fazer-se existir, vivendo numa ilusão que ninguém consegue ver.

Maria - A televisão cria personagens, à primeira-vista parece. Que vivem num mundo cor-de-rosa;bem vestidos, não suam e só falam. Actualmente isto é atraente. A televisão cria uma veracidade do que é televisão, tendo uma disposição virtual, demonstrando um mundo de directrizes ramificadas de um contraste da solidão que circula em diferentes pessoas, sentimentos que levam a ser fortes há mais dura fúria apertada numa caixa que reprime o que não querem ser.

José - Estás a tentar dizer que às vezes não nos faz falta, mas precisamos porque existe, para sermos associáveis, para poder mudar uma imagem a preto e branco nos confins de uma ideia.


                                                                                 1



Maria - É claro, que há coisas que são indispensáveis como o futuro nos apresenta.

José - É maravilhoso não sabermos o futuro.

Maria - Quando não existe uma imagem para exemplificar, torna-se menos criativo, mas com mais adrenalina para o exterior.

José - Sim. Com a evolução que corre, a imaginação já é uma perda de tempo, o imediato e o mais bonito, visualmente, é a cultura actual, não importa o empenho cultura. Ainda estamos no meio da propaganda comercial e cultural, quando deixar de existir os inovadores de décadas viveremos num horizonte virtual para com os descendentes.

Maria - A vida torna-se mais competitiva que não conseguimos controlar.

José - Todos nós, queremos quer não, vendemos-nos por um trabalho de que gostamos, mesmo que não gostamos, acabamos por gostar o que esse trabalho nos recompensa nos bens essenciais.

Maria - Lembras-te, do café do pinhal na margem do rio?

José - Sim, um lugar fantástico.

Maria - Gostava de revê-lo, sinto que há algo mágico nesse lugar.

José - Um sítio sossegado e selvagem.

Maria - Há poucos sítios que ainda o são.

José - É pena ser um sítio perto para tirar férias.

Maria - Os dias são sempre iguais, só o nome é que muda. Vamos a uns bares e depois a discotecas e assim se passa um ano. Se não nos conhecemos-nos os dias seriam bem piores, andávamos perdidos nesta cidade.


                                                                                 2



José - A vida é dura quando não procuramos a maneira mais fácil. Temos que agradar o desagradável. É sempre bom ter alguém ao nosso lado.

Maria - Andamos a lutar para um dia nada ser nosso.

José - Ao menos tivemos a presença de saber o que é este lugar suspenso no ar.

Maria -  Esta coisa de não estarmos só no Universo assusta-me.
Deviam falar mais abertamente com as pessoas, ter uma preparação para culminar.

José - Nem tudo, podemos saber.

Maria - Mas, existe fotografias, gravações, testemunhos sobre uma desconhecida presença; porquê, que encobrem?

José - Este Planeta pode ser, como dizem, menos avançado, mas por esse princípio as pessoas acreditam ou não sabem no que se pode fazer através da tecnologia, ela atraiçoa-nos no que se pode fazer.
Partindo do princípio; através de um computador podes escolher a cara que tu queres, a cor dos olhos, os lábios, a cor do cabelo. A ciência e a tecnologia já permite clonar pessoas iguais a nós.

Maria - É assustador. Os significados do prazer natural sempre existirá, perde-se é dentro de nós.

José - No tempo do meu avô trabalhava-se de sol-a-sol, não havia dinheiro para comprar um relógio, no tempo do meu pai a televisão era um bem de riqueza.
Orientavam-se sobre o mundo que não sabiam que existia. Agora há coisas que não deviam ser ensinadas não é que sejam perigosas, o abuso é que o é.

Maria - O Homem gosta de ser inteligente pensando no problema a atingir uma margem de lucro. Nós limitamos-nos a viver, não é por necessidade das coisas. A vida anda muito depressa e nós temos que a acompanhar porque estamos no meio, desta dimensão global.


                                                                                 3



José - Nós somos uma invenção da nossa criação.

Maria - Não é preciso ser religioso para estar contra.

José - As pessoas julgam-se por outras pessoas. Se não soubesse-mos que há bocados de identidade que nos identificam, mais tarde ou mais cedo, por sermos pessoas com sentimentos, com opiniões. Guardamos uma culpa.

Maria - Qual culpa, somos inocentes sobre a causa das coisas.

José - Não é assim. Nós escolhemos um destino de livre consciência, por vezes não sabemos que somos um pouco de tudo.
Indirectamente contribuímos pela existência das coisas.

Maria - Não percebo.

José - Se tu és a favor das coisas, tudo bem, elas vão existir livremente, agora se tu és contra, essas coisas vão dar-te uma informação que te atrai em forma de fantasia.
Estou a falar no global sem marcas de referência.
Procurando uma satisfação permanente à sensação ideal.

Maria - Devemos compreender as coisas antes delas existir!
Atingir um auge.

José - Sem nós as coisas não existem, também não, encontramos uma solução final para um problema que toda a gente concorde.

Maria - Má informação.

José -  A informação existe. Essa informação pode ser um alerta para melhor ou para pior.

Maria - Sim. Com o tempo degradasse. A lógica passa a ser ilógico.

José - Ou ultrapassar o lógico, ser perfeito.


                                                                                 4



Maria - No meu ponto de vista, para mim é impossível, para tal forma nós tínhamos que ser uma linha de montagem para não errar.

José - Não, não. Os maus exemplos existem, tu tens que aceita-los para melhorar.
Na prática, essas ferramentas podem-se quebrar.
Por exemplo, o carro é um objecto indispensável, como é indispensável as estradas; a criação de carros-económicos não é lucrativa, não convém ao Estado, vende-se pouco combustível.
Por tanto, a informação sobre o consumo é manipulada sobre um imposto.

Maria - Devia haver uma associação qualquer.

José - Já lá vai o tempo que o povo tinha voz que se ouvia.

Maria - Com tanto sofrimento que o povo tem, precisa de um apoio comum. Falo por mim.

José - A abstenção.

Maria - Isso não resolve. Ainda faço parte deste país que nasci. Podem roubar a voz, permanecerá sempre os meus sonhos, o meu coração.

José - Lá nisso tens razão.

Maria - A minha voz só é visível na altura das campanhas eleitorais!

José - Naturalmente. Depois só te vêem como um contributo. Desde pequeno a nossa presença contribui, passando pela escola, a tropa, até à idade adulta.Toda essa ajuda não paga um terço da reforma, que por sua vez necessitamos.

Maria - Qualquer dia não temos reforma.

José - Pouco falta, já existem listas de espera.

Maria - Pois. Há muita gente a reformar-se.


                                                                                 5



José - A televisão é só novelas, concursos; programação para encher.
A melhor programação só dá fora de horas.

Maria - Pelo que parece vivemos numa época de ouro, sem interesse social, cultural.

José - O que é que estes problemas tem a ver comigo, se ele ganha o concurso ou perde, com quem é que ela vai casar, os filmes sei decore e os que não vi dá a altas horas, os debates ninguém se entende.

Maria - Defendem a audiência e não a imagem.

José - Também defendem a imagem, a imagem do sucesso. O trabalho infantil na televisão não é crime é trabalho artístico, o contexto do programa não é violento as imagens é que são.

Maria - A necessidade da televisão é psicológica, procuramos algo que esquecemos utilizar na vida quotidiana e quando a utilizamos às vezes é em demasiado.

José - Vamos mudar de assunto e desligar a televisão.

Maria - Está bem, se não temos a ver nem a ouvir não há necessidade de sermos audiência. Como é que a ficção entra na realidade?

José - É simples. Antes de nos conhecer-mos sonhávamos encontrar alguém que não sabíamos como era fisicamente, imaginávamos o melhor ou o possível que se adaptava à personalidade de cada um. É tão fácil a ficção ser realidade, como o inverso.
O acto de transformar acontecimentos que não existe na vida real leva-nos a ter uma ideia que já existiu imaginariamente, que por vezes é exposta podendo existir, isto é, se eu criar uma personagem que te identifique, essa personagem é ficção passando para uma realidade; ou se eu te explicar um acontecimento meu, para ti é ficção.


                                                                                  6



Maria - A realidade magoa-nos até nos sonhos.

José - Não tem nada a ver em magoar-nos, mas sim aceita-la. Tudo o que magoa ou não, transforma-se em nós próprios e começamos a conhecer-nos melhor.

Maria - Se eu vivesse noutras condições tinha outro feitio.

José - Talvez sim, talvez não.

Maria - A sensação de gostar-mos à primeira-vista é diferente de que gostamos e começamos a gostar.

José - Quando nascemos, nascemos com ambição. De ter um pai, uma mãe; que só temos uma vez, com a necessidade de ter uma pessoa para viver com mais liberdade, que por sua vez, recria a necessidade de ter um pai, uma mãe.

Maria - É o valor superior à riqueza. Uma família unida.

José - Que não sabemos qual a quantidade.

Maria - Belo momento. É difícil ter-se todos os dias.

José - Qual momento.

Maria - De estarmos com tempo para nós, com o exterior, com o geral.

José - Cada vez mais a tecnologia rouba-nos tempo para connosco.

Maria - Ao mesmo tempo facilita-nos o trabalho.

José - Para um capital que segura um emprego que pode ser em vão.

Maria - Não sejas pessimista.

José - Porquê?


                                                                                 7



Maria - Ah... não vale a pena.

José - Hoje em dia, quem não souber inglês e não perceber de computadores, bem pode ir para a província, para o trabalho árduo.

Maria - Não sei porquê, mas as pessoas stressam por tudo e por nada.

José - Stressam porque já não há comunidade bairrista; stressam porque o vizinho não mostra confiança, ou, nem sequer te conhece; stressam porque têm que gerir fazer dinheiro para ter um bom carro, uma boa casa, uma vida boa para o futuro.

Maria - O euro também veio dificultar a crise económica.

José - Tem as suas vantagens e desvantagens. A bolsa de valores sobe, e quem não tem nada a ver com isso sofre.

Maria - Isso faz-me lembrar um slogan "Todos diferentes, todos iguais", os ricos são diferentes mas sempre os mesmos, e os pobres são sempre os mesmos mas todos diferentes.

José - Acreditas no racismo?

Maria - Não tenho ideia fixa.

José - O que eu acho é que há um pouco de tudo nas várias culturas.

Maria - As pessoas vivem sem saber aonde.

José - Vivem que nem acreditam.

Maria - Um dia gostavas de ver a árvore genealógica.

José - Às vezes vale a pena reentrar no passado. Ganhamos um passado para recordar.


                                                                                 8



Maria - Acreditas no destino?

José - Se a uma vida resumisse por factos de facto seria o destino.

Maria - Há tanto suspense dentro dessa cabeça.

José - Nem imaginas. É o fruto de gostarmos um do outro.

Maria - Espero que esse fruto não se acabe.

José - Acreditas na religião?

Maria - Podia ser melhor.

José - Em que aspecto?

Maria - Se é uma religião de paz, porquê é que tem os seus percalços; as suas dúvidas?
Se somos feitos à semelhança de Jesus Cristo, porquê é que há bons e maus?

José - Devíamos ser todos como pensamos como Ele foi. Como é que uma pessoa vulgar pertencendo à igreja ajuda os que não tem fé, como é que ela tem poderes para abrir as portas de Deus.

Maria - São pessoas isoladas que não tem um espaço para se abrir e sentem que na Igreja têm forças que nunca sentiram.

José - A própria pessoa acreditou. E agora com forças de Deus ou por ela própria; ninguém sabe.

Maria - A dúvida que me atrofia mais, e a de existir duas Bíblias, uma para os Cristãos e outra para as Testemunhas de Jeová, se, o Deus é o mesmo porque entram em conflito essas duas religiões.


                                                                                 9



José - O nome próprio de Jesus é Jeová.

Maria - As pessoas vêem a seguir por diversos caminhos, uns que acreditam e defendem a fé à risca acreditando nas suas convicções e são mortos em praça pública, outros, que não acreditam em nenhuma religião e são as mais bondosas, as mais divertidas. A própria religião até diz "quem és tu para julgar outra pessoa".

José - Mas para conhecer-mos temos que julgar, se ela é de bons princípios, de mesmas opiniões, para obter o seu valor. O que acho é que é um negócio que gera muitos números.

Maria - A felicidade também se compra!

José - A religião é capaz de tudo, é só milagres.

Maria - O que posicionasse sobre os motivos das coisas?

José - Criar, existir e saber estar. Primeiro criar ou descobrir uma coisa qualquer, depois fazer-se existir que sirva para o uso que desejámos dar-lhe, e por fim, se é bom ou mau.

Maria - Pode-se dizer que foi o Homem que criou a Bíblia, dando a criação de uma religião.

José - Se houvesse uma poção, para seres fisicamente sempre jovem, gostavas de usar em ti?

Maria - Desde que também houvesse um antídoto.

José - Porquê? A tua vida não é triste, és inteligente, e além disso, a beleza é que nos faz continuar a viver.
Quando a velhice nos chegar perto só nos resta esperar pela morte.

                                                                                 10



Maria - Essa negociação podia ser fatal sem estarmos mortos. Tudo que seja natural, como a morte, tem as suas consequências que não é reversível. Imagina podermos viver n de anos, as muitas coisas que se passam, é sempre difícil não haver um percalço.

José - Que conversa parva de te elogiar.

Maria - (Risos) Se era esse facto, tu também és um bom partido.

José - A ideia que nós temos sobre nós nunca é ouvida ou compreendida quando não existe um outro "eu". Recorremos sempre em algo que nos identifique, há sempre um vazio do original. Ainda bem que gostamos um do outro.

Maria - Era bem melhor uma poção de paz, de união, com os outros povos. O problema da morte comparada aos campos de concentração, ou algo mais bárbaro, não é nada. É claro que sentimos sempre a falta de uma pessoa próxima.

José - Tens razão. Às vezes pensamos muito em nós, ter tudo e não ter nada.

Maria - A morte come-nos por dentro extraindo uma raiva, uma perda... É melhor esquecer este assunto é muito delicado para mim.

José - Desculpa.

Maria - A culpa não é tua eu é que toquei neste assunto.

José - Já te sentes melhor?

Maria - Já. Já me sinto melhor.

José - O que é que vais fazer para o jantar?

Maria - Que horas são?

                                                                                 11



José - Ainda é um bocado cedo. São 18h40m.

Maria - Depois do jantar tens alguma coisa programada.

José - Não. Porquê?

Maria - Gostava de ver o filme que está no cinema.

José - De que se trata?

Maria - Não sei bem, mas pelas apresentações parece ser bom.

José - Então porque não, hoje é Sexta-Feira, temos muito tempo, podemos jantar fora. Já ansiava era pelo fim-de-semana.

Maria - Boa ideia, não me apetecia nada ir fazer o jantar.

José - Então fazes-me a surpresa do filme e eu o restaurante.

Maria - És tão amoroso.

José - O melhor é despachar-mos.

Maria - Sim. Está bem. Vamos lá.


                                                                                12          


                                     FIM                                      

sábado, 4 de outubro de 2014

Agradeço a todo o apoio e o entusiasmo que todos os meus leitores me deram.
Esta nomeação para o prémio "The Versatile Blogger Award", também é vossa.
Um muito obrigado.

http://variedadesjaeltete.blogspot.com

quinta-feira, 17 de julho de 2014




CAMALEÃO


Quebro a pele do camaleão
solto a camuflagem da motivação
vejo tudo com a alegria
descrevendo a minha euforia.
A aventura não termina
tenho sempre momentos da referida
ao longo do tempo a ajudar a crescer
a idade de saber estar a aprender.
Sigo o que julgo ser oportuno e certo
arriscando a sorte de supor o correcto
às vezes tenho de remar contra a maré
conseguir alinhar o horizonte em querer.
Existe sempre interrogações na vida
uma forma de superação indeterminada
a jogar nos limites da alteração dos planos
combater cada dia com um sorriso nos lábios.
A minha personalidade é defendida pela moral
procurar a honestidade por posição formal
lutei até ao fim perdi e ganhei pela consciência
neste caminho da vida dando a vivência.




OS POEMAS


Os poemas são rezas moralizadoras
mesmo quem não acredite em qualquer poder
dá-nos uma liberdade da mente navegadora
encontramos-nos e afastamos-nos do parecer.
Escolho o meu entendimento ao actual futuro
as palavras podem ser um objecto de influência
na digna verdade resumida a qualquer erro
através do tempo a filosofia está na permanência.
Os poemas são actos orientadores no prefácio
da vida de cada pessoa identificando a mente
abstracta e complexa conforme o seu espírito
a sua força de revelar que tudo é concretizante.
De princípio sem conclusão a forma como foi escrita
no passar das descendências sobressai a clareza
pensando na lógica de um pensamento na frase dita
a alguém analisando a recente ideia de fortaleza.




SOPRO RECONQUISTADOR


Os inimigos destroem os amigos
criamos laços de amizade ou amorosos
que nos cai nos braços opostos
enfeitiçamos os gestos manipulados.
Amigo de muitos amigos pela vida
enchida a cada momento desejada
memórias entre as ideias a lembrar
quem se manteve no único respirar.
No nascer do sopro reconquistador
de um desejo mútuo do progenitor
ao pôr ao Mundo para a sociedade
um ser humano inserido na realidade.
As forças da Natureza revoltam-se
dada como poder divino como um Deus
sem saber a natureza do movimento
uma presença de algo protector de amuleto.
É dedicado em ter sorte no jogo incerto
a dúvida e a certeza talvez seja o prometido
do suposto abafando a verdade negada
cada jogada apostasse na vitória imaginada.
Sorteamos os objectivos por entre leilões
procuramos um comprador para os valores
de uma história inserida no seu historial
reconhecido por onde andou no sítio Nacional.




LIVRE DE ACREDITAR


O que eu digo numa rede social
na divulgação de uma opinião
é seguida como comunicação
de uma opinião de nível Nacional.
Apenas foi a minha crítica
influenciável apenas não previa
o impacto para a cidadania
ao ver a crise escondida de uma lógica.
O país anda sem poder de compra
cada vez mais surge o incalculável
nesta paralisação da vida lamentável
de fortunas de negócios a fim tentadora.
Cortes do estimado por lei do direito
pela troca devida de um contrato prometido
sacrificado para um Governo sacudido
à indignação sem mudar de voto.
Somos iludidos num sistema de história
as impurezas estão a vir ao de cima
é preciso apurar os ingredientes à fina
honestidade que lutam pela mercadoria.




PROLONGADO MEMORIAL


Os antigos percebem a Natureza
os novos percebem o político
os filhos percebem a tecnologia
os netos percebem o futuro.
A revolução faz-se livre de unir
os direitos e deveres por igual
a luta é antiga de quem pede
quem fica recordado no memorial.
Foram educadas com uma identidade
autoritária de respeito a honrar
agora, estás no meio da fatalidade
abandonando o fantasma a ressuscitar.
Queremos perceber o que não foi explicado
mistérios curiosos para com as verdades
escondidas nos segredos do patronato
donativos para secretas sociedades.
Futuro com diagnóstico reservado
com melhorias para o exterior
o interior está sem forças e perdido
nesta batalha reformada posterior.
Com perdão e piedade lamenta-se
por não haver luta nem determinação
povo trabalhador que tu eras e és
desejavas uma prolongada ambição.




FUTURO ESCONDIDO


Tenho um futuro escondido
dentro do meu horizonte
escrevo o começo recente
perguntam-me se estive perdido
no labirinto a perseguir
em conseguir concretizar o real
nas solenes afirmações com o actual
procurando o entendimento fluir.
Moralizo a minha força de enfrentar
a luta psicológica por outros e outros
ajudando-me a ver os pontos fracos
do inimigo que anda a espreitar
os meus movimentos silenciosos
invisível força a comandar a vida
entrelaçada na ideia organizada
a verdade é crua e cruel nos remorsos.
Batida de porta em porta
acudir os socorros dos gritos revoltos
pelo acontecido a revelar os culpados
entre os inocentes estando de fora
com a semelhança a entenderem
enfrentar a coragem da vida
habitada na apreciação salvada
como fonte de suspiro selvagem.




RESULTADO


Os países mais ricos
tem a pobreza maior
nesta dignidade de valor
obedecendo às leis dos políticos.
A vida está noutras mãos
de quem devia ser protector
nesta sociedade de louvor
roubada a confiança de irmãos.


Ajudávamos o vizinho próximo
deixávamos a chave na porta
regressávamos com uma oferta
felicitávamos com bom estimo.


O futuro veio controlar o real
pensasse como vai ser a criação
de um tempo para uma solução
de consumo imperial.
As classes vão ser desiguais
pensasse como vai ser a escravatura
de uma democracia para a postura
e de quem foi as formas causais.


A riqueza foi grande para o Estado
o desperdício foi muito e esquecido
a diferença não fazia sentir lesado
o total aparecia com um resultado.




VAGA COMPLEXA


O coincidente e o oposto
transmite uma ligação
através da moral de união
na vaga do mar incerto.


Querer contradizer
o improvável
do provável
que tento dizer.


Desabafo confraternizador
durante a aventura de viver
recordar para nunca esquecer
o prazo fiel ao conquistador.


Embarco na viagem complexa
de sentido à luta dentro da lei
o poder caiu e dizemos "eu salvei"
pagamos para manter o país na faixa.


Todo o preço é pago com imposto
nas exigências do credor secreto
o lesado dá lucro com o movimento
circulante ciclo de gerar manifesto.


Os pobres trocam uma sopa
pela a venda de uma revista
bate no fundo e ninguém riposta
contra o sistema levado de popa.




PRISÃO INVISÍVEL


Nada resolve este aborrecimento
procuro outra notícia diferente
tira-me esta tristeza comovente
para a alegria de cada ponto.
Convida-me numa andança
que já tivemos e tudo mudou
na liberdade o sonho voou
para a ordem pedindo a confiança.
Somos o recurso de uma aflição
recorrem sem pedir autorização
a pagar os erros da negociação
verba insuficiente sobre a rectificação.
Somos nulos numa democracia
sem direito à sua indignidade
a manifestação é a continuidade
contra a exploração da supremacia.
Somos distinguidos por classes e géneros
a personalidade é deslumbrada no íntimo
querer entrar na solitária vida de um ritmo
de parecenças comuns envolta de gostos.
A estrada é Universal nesta escolha opcional
a terra é indiferente menos a terra natal
parto na descoberta se tudo é inesgotável
esta forma de sair desta prisão invisível.




BARCAÇA


O movimento acelera o tempo
na organização sistemática
com a mudança do hábito
a forte tradição é democrática.
Escrevemos, pensamos, agimos
contra a opinião dos opositores,
dos tiranos,... ao dar-nos por aniquilados
ao poder nativo da verdade dos fortes.
Resistimos com a palavra falada
desenvolvida no actual caso
por fim por falta de provas é arquivada
e o processo é pago a todo o peso.
O nosso dinheiro tentou o ladrão
elegido por quem votamos nas eleições
o bode expiatório termina a conclusão
das suspeitas anunciadas nas televisões.
De sorriso alheio passa entre a presença
do assunto por esclarecer ao país
qual o motivo de continuar nesta barcaça
ruma para outra corrente de outra raiz.
O incentivo está feito para durar
neste ciclo da sobrevivência oposta
quem fica no teu lugar para comandar
o povo é empenhado por uma aposta.




PAÍS LIVRE E DEMOCRÁTICO


Nasci num país livre e democrático
onde a proibição não era para existir
a suposta liberdade de expressão é óptico
a criminalidade tomou conta em reagir
neste país de corrupção ao ser ouvido
na voz de um capitalista ou de algum ministro.
O meu receio é forte em esclarecer o dito
não sou nada e sou para muitos o primeiro
enfrento a realidade da minha presença
escuto um futuro ameaçador do meu tempo
batendo à minha porta o crime da sobrevivência
a diferença é que o meu erro é punido.
Demitis-te do teu cargo como nada fosse
para trás deixaste um rasto de endividação
e nada te acontece ainda ficas a rir-te
do pobre desgraçado que te deu a contribuição.
Em que lugar vou vencer a minha luta
de conseguir ultrapassar o que me deixaram
apenas tento contornar com a conquista
e aprender com a situação dos que lutaram.




CLAQUES


O que não fazemos agora
fazemos mais tarde.
Prosseguimos na demora
de um empenho de estandarte.


Globalismo do público
para o privado revendido
caindo no acto revolucionário
do orgulho ser vencido.


O dinheiro é a representação
da fraqueza ser transferida
com lucros da corrupção
anunciada como ser confiada.


As promessas são duvidosas
e hipócritas dos poucos anos
perdidos nas ondas políticas
os salva-vidas não são para todos.


A crise política discórdia
o poder de renunciar
a sua imagem reflectida
uma nova coragem de continuar.


Os deputados são claques
no parlamento para votar
no conjunto dos apoiantes
a par de onde esperar.




REGISTADA E VIGIADA


Um dia tinha que ser
o destino faz-se no presente
vivemos com a razão de ser
a ira procura sempre o presente.
Desenvolvendo a vida de cada um
original história por descrever
neste papel branco em comum
que estamos no pensamento a ler.
Encontrar o ego contemplativo
que nos faz abrir os olhos e olhar
para o redor e ser comunicativo
neste planeta à espera do despertar.
A existência é registada e vigiada
o tempo do fascismo fica por resolver
nas eleições a abstenção é derrotada
pelos militantes de cada partido a crescer.
Até onde vai a paciência de ter paciência
a melhoria leva-nos a descer no poço
força de partir forças de uma ganância
de governar um governo no destroço.
S.O.S. resgate de intervenção financeira
de fundos políticos de uma gerência
tiram-nos os tostões somados na factura
dando comprometido acordo na falência.




POBRE CONFIADO


Ficamos admirados com as surpresas
que o Mundo nos reserva de mistérios
não acreditando que seja verdade
com a admiração adjacente existente.
Como foi possível estar escondido
secreto aos olhares a quem foi confiado
nos tantos anos que foi traído
depositando o orgulho por fim vencido.
O digno perfil da autoridade respeitadora
tirou-nos a esperança da era vindoura
a quem devemos confiar, talvez na revolução;
luta pelos teus direitos os deveres já foi união.
Que mais há para tirar ao povo inocente
lutando por um futuro melhor no presente
levando-nos para o abismo irreversível
resiste às ordens acordadas no papel.
Não queremos, não queremos a tua política
obrigada mas não, basta sermos analítica
nesta propaganda imposta mesmo contra
somos veículo invisível que nada sobra.
Esgotam-nos a força de poder erguer
o orgulho da nação que nos viu nascer
o silêncio mata o pobre indefeso
manipulado por um sistema defeso.
 



MOÇÃO DE MANDATO


A pobreza faz aumentar a prisão
nesta sociedade tentadora de viver
pagamos para um Governo a desfalecer
a continuidade desmorona o perdão.
As obrigações estão esclarecidas
erguer sobre os erros das várias eleições
somos articulados num sistema de moções
a da censura e a da confiança, alinhadas.
A apresentação da moção é inaceitável
o progresso devia continuar e não recuar
o monopólio era de dinheiro a digitalizar
a dívida é maior que o dinheiro real.
O limite atingiu o fundo do poço da corrupção
multiplicando a facturação dos títulos
os soberanos deviam ser mais honestos
a verdade devia ser exposta na identificação.
O Estado não tem crimes pelos seus erros
um cidadão tem crimes contra o Estado
benefícios na duração enquanto está no mandato
a renuncia e a eleição do quadro político são os elos.
Há sempre o chefe com outro nome de outro alguém
são todos conhecidos perante outros superiores
limpando o bom nome que tem para todos nos louvores
na prestação renovada que tem o exposto dos que servem.
Estamos entre acordos falhados que acreditávamos
na maioria para uma batalha alimentada
em poder ter a normalidade na palavra acreditada
num futuro que esperamos ser sempre realizados.




LUGAR


Dentro da televisão estão as marionetas
do lazer, da cultura, da informação.
No papel está a escrita das palestras
a acontecer de lés-a-lés pela nação.
Auto-domínio nos media a revelar a verdade
negada à privacidade do escândalo
vaguear no rumor a acabar a realidade
em aumentar as vendas do cálculo.
Tem que ser inteligente a forma de captar
o objectivo de um público indiferente
no decorrer da acção na frase a escutar
os diálogos em aprender com o aparente.
Dar a conhecer, acusar em praça pública
pelo boneco menos bom da postura
a forma faz publicidade da pose fotográfica
a notícia é vaiada a entrar na editora.
Somos consumistas de pessoas por instinto
a presença faz-se continuada ao cruzar
no propósito na inocência de ser faminto
gostamos e odiamos quem está no lugar.