(Em silêncio o "José" lê o jornal diário enquanto espera a sua mulher)
Maria - Que tal correu o dia?
José - Muito trabalho e pouco tempo. E o teu?
Maria - Tirando o trânsito foi bom.
(Entretanto o "José" acende a televisão)
José - O que achas sobre a importância das coisas. Não achas que a diversidade cria ambição?
Maria - Sem dúvida, uma ambição pessoal, quanto mais se aprende sobre a inovação o que vem detrás é monótono.
José - Aprendemos como tudo se transforma e imaginámos como ainda será, mesmo que não exista. Temos a ambição de fazer-se existir, vivendo numa ilusão que ninguém consegue ver.
Maria - A televisão cria personagens, à primeira-vista parece. Que vivem num mundo cor-de-rosa;bem vestidos, não suam e só falam. Actualmente isto é atraente. A televisão cria uma veracidade do que é televisão, tendo uma disposição virtual, demonstrando um mundo de directrizes ramificadas de um contraste da solidão que circula em diferentes pessoas, sentimentos que levam a ser fortes há mais dura fúria apertada numa caixa que reprime o que não querem ser.
José - Estás a tentar dizer que às vezes não nos faz falta, mas precisamos porque existe, para sermos associáveis, para poder mudar uma imagem a preto e branco nos confins de uma ideia.
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