quinta-feira, 17 de julho de 2014




CLAQUES


O que não fazemos agora
fazemos mais tarde.
Prosseguimos na demora
de um empenho de estandarte.


Globalismo do público
para o privado revendido
caindo no acto revolucionário
do orgulho ser vencido.


O dinheiro é a representação
da fraqueza ser transferida
com lucros da corrupção
anunciada como ser confiada.


As promessas são duvidosas
e hipócritas dos poucos anos
perdidos nas ondas políticas
os salva-vidas não são para todos.


A crise política discórdia
o poder de renunciar
a sua imagem reflectida
uma nova coragem de continuar.


Os deputados são claques
no parlamento para votar
no conjunto dos apoiantes
a par de onde esperar.

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