domingo, 26 de julho de 2015



Maria - No meu ponto de vista, para mim é impossível, para tal forma nós tínhamos que ser uma linha de montagem para não errar.

José - Não, não. Os maus exemplos existem, tu tens que aceita-los para melhorar.
Na prática, essas ferramentas podem-se quebrar.
Por exemplo, o carro é um objecto indispensável, como é indispensável as estradas; a criação de carros-económicos não é lucrativa, não convém ao Estado, vende-se pouco combustível.
Por tanto, a informação sobre o consumo é manipulada sobre um imposto.

Maria - Devia haver uma associação qualquer.

José - Já lá vai o tempo que o povo tinha voz que se ouvia.

Maria - Com tanto sofrimento que o povo tem, precisa de um apoio comum. Falo por mim.

José - A abstenção.

Maria - Isso não resolve. Ainda faço parte deste país que nasci. Podem roubar a voz, permanecerá sempre os meus sonhos, o meu coração.

José - Lá nisso tens razão.

Maria - A minha voz só é visível na altura das campanhas eleitorais!

José - Naturalmente. Depois só te vêem como um contributo. Desde pequeno a nossa presença contribui, passando pela escola, a tropa, até à idade adulta.Toda essa ajuda não paga um terço da reforma, que por sua vez necessitamos.

Maria - Qualquer dia não temos reforma.

José - Pouco falta, já existem listas de espera.

Maria - Pois. Há muita gente a reformar-se.


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