quinta-feira, 21 de janeiro de 2016


CAPITÃES


Certos dias tenho receio de conhecer-me
a ideia do demais a cada hora a cada instante
no interior clandestino requerendo-me
uma voz um pensamento constante
para a mudança de um novo ritmo
crescente. Ânimo de continuar a lutar
por um espaço paralelo ao meu estimo
actual que se questiona na frase a declamar
ao decrépito tempo soado no desenrolar da época
mantido em segredo reservado. Todo o tempo
fortaliza as medidas de ensinar a táctica
de saber viver ultrapassando o problema endossado
sobre a consciência de uma cidade de Portugal
descendente de comunidades aldeãs
evoluindo sobre a manobra da reacção no plural
comandada pelos nossos capitães.
Decidimos quem nos decide escolher a escolha
por um aglomerado de comparações ao meu ver
de serem vira-casacas no decorrer de uma falha
nesta difícil fase confiante até ao anoitecer.
Chama ardente que se alimenta de oxigénio
observa como o clima muda nas paragens
de um relógio que ninguém notou o segundo primogénito
da formação do Mundo. Ele te dizia se o ensinasses
a falar sobre a importância da existência secundária
no benefício para o Mundo que nos rodeia florido
deixando o seu aroma libertar a sua euforia
abraçando-nos com a eternidade de um bailado.

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