quinta-feira, 21 de janeiro de 2016


ISOLADA TEMPESTADE


Quantas armas em forma de pessoas
é preciso para acabar o princípio de uma guerra
separando a morte do seu local que enterra
levando as orações de uma "Boa Nova"
Quantos desertos tens que caminhar
até ao oásis paradisíaco sem palavras
os nomes dos povos dissolvem-se em forma de mapa
nas tempestades de areia ao luar
Quantas alvoradas despertam para com a idade
na isolada cicatriz das garras do momento
glorificada de mágoa salientada pelo o medo
começando o tempo de uma lógica de piedade
Quantas vezes tens que defender o país
nas masmorras da estranha presença
"déjà vu" insondável que adiciona uma parcela
ninguém sabe o verdadeiro derrotado  a matriz
Quantas horas vais olhar para o céu
sem fingir um desejo que abdicas ao teu ser
o sistema Terra gira em volta da presença sem saber
a vontade de sonhar por uma imagem
Quantas mais quantos se juntam
com a formação de uma pátria livre
escavando vários túneis que se cruzam
como uma toupeira se sente no contraste.

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