quinta-feira, 21 de janeiro de 2016


ÂNCORA PESADA


Os oceanos caminham no silêncio
nas estradas desertas, as estrelas
cintilam sobre o que não se vê
rompendo a seiva inosita do inóxio
expelindo toda a fúria das paralelas
sufocadas com a maresia sem o "si".
As trevas escondem-se à vista
na impiedosa imaginação quando imagina
coisas que não sabe explicar
apavorando a alegria inspiradora subjugada
na permanente afirmação contínua
servindo de acentuação para falar.
Sofro por um amor desconhecido
que desejo conhecer pessoalmente
e dar-lhe as Boas-Vindas com perguntas
para sair da ilusão sem ser esperado
na transformação das incógnitas em preeminente
sobre as dúvidas existentes devotas.
Os tormentos expele com a idade
sobre os navios da conquista que se afundam
com a âncora solta ao fundo
solta o grito de aviso à realidade
e diz ao trono o que lhes agradam
para o antídoto do Capitólio.
Segue a nascente da água, devagar,
com a força dela própria
sem te perderes no duro leito
mas sim evaporar o excesso a pesar
de uma viagem do além e sempre voltaria
recordar a vivacidade de um aperto.
Voa com as nuvens da fantasia
e experimenta outras tempestades
sob o disfarce de uma gota
para o destino da cortesia
no dissolver por entre as raízes
esquecidas no selvagem que brota.

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