sexta-feira, 22 de janeiro de 2016


SOPRO LIMADO DE BRISA


    Como tu és fugaz
Sem te ver vento
Quando vens a chegar
Rodopiando por baixo do tecto
Falso para limar as minhas arestas
De ti só sei o teu nome
Das várias pressões
Salientadas de prenome
Ou mesmo escrito por escrivãos,
    Como tu apareces e desapareces
Numa aragem de um sopro
Sentido algures
No peito na cabeça no corpo
Arrepiado da emoção mental
Abrigada no ninho-coco
Em cima da árvore personal,
    Como é que me persegues
Quando vou sem destreza
E me travas aos entes
Próximos da madureza
Por ti são acordados
Sem que não oiço nem vi
Se foi de noite ou de dia
Algum em que não te vi
Quando adormecia.

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